domingo, fevereiro 26, 2006

20. Exames (3)



Exames paralizam a inteligência

«As provas escolares que estimulam os alunos a repetir informações, além de pouco úteis, são frequentemente prejudiciais, pois paralizam a inteligência. As provas deveriam ser abertas, promover a criatividade, estimular o desenvolvimento do livre pensamento, cultivar o raciocínio esquemático, expandir a capacidade de argumentação dos alunos. Os testes e as perguntas fechadas deveriam ser evitados ou pouco usados como provas escolares.»

«É possível dar nota máxima a um raciocínio brilhante baseados em dados errados. Isso valoriza os pensadores. A exigência de pormenores só deveria ser solicitada aos especialistas na universidade e não no ensino básico e secundário.»

«A maioria da informação, talvez mais de 90%, que registamos na Memória de Uso Contínuo nunca será recordada. Ela vai para a periferia da memória, para a Memória Existencial ou inconsciente, e será reeditada (substituída) ou transferida para arquivos pouco utilizados nos porões do inconciente.»

«Actualmente, o conhecimento duplica a cada cinco anos. No entanto, onde estão os pensadores? Estamos perante o fim dos pensadores nas escolas, nas universidade e até nos cursos de pós-graduação. Multiplicámos o conhecimento, mas não os homens que pensam.»

«Os alunos que vão mal nas provas, hoje, poderão tornar-se excelentes cientistas, executivos e profissionais no futuro. Basta que os estimulemos. Estimule os seus alunos a abrir as janelas da mente, a ter ousadia para pensar, questionar, romper paradigmas.
Este é um excelente hábito. os professores fascinantes formam pensadores que são autores da sua própria história.»

Augusto Cury
pp72-73
2003

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