O cerne do sucesso escolar é o trabalho. Não há pedagogia nem avaliação que faça o aluno saber (ter sucesso escolar) se ele não quer aprender, não trabalha, não estuda. Prova disso é o facto de alguns alunos aprenderem com qualidade seja qual for a metodologia ou sistema de avaliação (veja-se os exemplos de jovens dos países de leste imbuídos de uma cultura de trabalho e valorização do saber, que obtêm sucesso nas escolas portuguesas).
A pedagogia e a avaliação são importantes se estimularem, potenciarem e maximizarem o trabalho do aluno, labor esse que conduz ao sucesso. Mas a pedagogia e a avaliação têm a suas limitações. Não operam milagres. A avaliação é importante, tem que ser rigorosa e justa, mas não está entre os factores nucleares para a resolução do insucesso escolar (se assim fosse há muito estaria resolvido).
O Fazer + aposta em metodologias pedagógicas com o objectivo principal de colocar os jovens alunos a trabalhar. Com motivação e prazer. De forma autónoma e cooperativa. Com produtividade. Com uma cultura de satisfação e compensação pessoais perante a melhoria, a evolução, os progressos e os resultados.
Apesar das limitações da acção pedagógica, os docentes envolvem-se e evoluem na procura de novas respostas, como prova a existência de projectos pedagógico-educativos como o Fazer +, na nossa escola, que vá além do baralhar e voltar a dar o mesmo. Precisamos de desbloqueios inovadores e progressistas.
Há alunos para os quais a abordagem pedagógica ou forma de avaliação pode estimular o trabalho e tornar mais eficaz a aprendizagem. Por isso, a avaliação ou a pedagogia não pode ser um fato que sirva a todos por igual. O professor actua, com flexibilidade, perante a realidade concreta. É para isso que serve a sua autonomia profissional. Inflexibilizar contraria conceitos comuns no mundo de hoje como a adaptabilidade.
sexta-feira, dezembro 29, 2006
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